Hoje paro, penso e simplesmente chego à conclusão que podias ter tido tudo. Não sei se foi burrice, ou pura gana de viver mas conseguiste quebrar todo o encantamento que alguma vez existira. Tinhas um sorriso contagiante,um olhar que brilhava a cada pestanejar, uma maneira doce de lidar com as pessoas e estas foram apenas algumas características pelas quais me apaixonei.Tínhamos tudo nas nossas mãos e de repente, desvaneceram-se. Não conseguia fingir mais, sentia-me um pássaro numa gaiola, estava a apagar-me, estava a deixar de ser eu. Sentia-me à deriva, sem rumo, sem esperança. O meu corpo tinha-se separado há muito da minha razão, os meus olhos tornaram-se baços e o sorriso desaparecera.
Estava na hora de reagir, sem piedade, de uma forma egoísta talvez, mas no fundo precisava soltar-me. Estava acorrentada a uma falsa felicidade, precisava encontrar-me. E fui embora...
Hoje, sinto-me bem, feliz até. Desculpo, não perdoo, não esqueço. Se magoei? Sem dúvida. Mas estava no meu limite. Um limite muito maior do aquele que eu própria tinha estipulado. Um limite que ultrapassaste vezes sem conta, sem piedade, sem sequer pedir licença.
Odiei-te. Odiei-te por não conseguir amar, por me meter tornado fria, desconfiada e até mesmo agressiva. Odiei-te por quase me ter perdido no meu próprio caminho, por me ter desligado de mim própria e dos meus. Odiei-te porque destruíste o meu castelo, o meu conto de fadas, o meu final feliz.
Estava na hora de reagir, sem piedade, de uma forma egoísta talvez, mas no fundo precisava soltar-me. Estava acorrentada a uma falsa felicidade, precisava encontrar-me. E fui embora...
Hoje, sinto-me bem, feliz até. Desculpo, não perdoo, não esqueço. Se magoei? Sem dúvida. Mas estava no meu limite. Um limite muito maior do aquele que eu própria tinha estipulado. Um limite que ultrapassaste vezes sem conta, sem piedade, sem sequer pedir licença.
Odiei-te. Odiei-te por não conseguir amar, por me meter tornado fria, desconfiada e até mesmo agressiva. Odiei-te por quase me ter perdido no meu próprio caminho, por me ter desligado de mim própria e dos meus. Odiei-te porque destruíste o meu castelo, o meu conto de fadas, o meu final feliz.
Hoje vejo-te com um olhar distante, com as mãos cheias de nada e com vontade de construir castelos. Vejo-te como alguém que esconde o rancor, que tem vontade de gritar mas que simplesmente acorrenta-se a uma falsa felicidade.
Para ti, que ainda és alguém de quem gosto, a única coisa que posso dizer-te é: abre a porta da gaiola e foge =)
Para ti, que ainda és alguém de quem gosto, a única coisa que posso dizer-te é: abre a porta da gaiola e foge =)
ola carmito
ResponderEliminartudo bem?
palavras bonitas essas,sentimentos....sim esses sao as memorias da nossa vida.
tambem gosto de escrever....
ainda nao consegui colocar num blog espero conseguir fazer um dia.
ate_mias@hotmail.com
bjinho
Obrigada pelo seu comentário. Escrever é sempre bom =)
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